PROGRAMAÇÃO

BLOCO I: Introdução e debates teóricos

  • Políticas públicas e estratégias de desenvolvimento, um estudo de caso.
  • Aportes de Engels e Lenin na apresentação e desenvolvimento do método de análise marxista e a superação do capitalismo.
  • Debates sobre a teoria do valor e sua vigência durante o período de transição de economias planificadas.
  • Aportes teóricos de Ruz Mauro e Samir Amin para a análise das políticas de desenvolvimento alternativo.

BLOCO II: Experiencias de expropriação do capital e transição socialista?

  • Lições da experiência histórica da URSS.
  • Capitalismo de Estado e planificação econômica na gênese da planificação soviética.
  • De onde vem e para onde vai a China.
  • Debates e estudos sobre a experiência de planificação socialista cubana.

BLOCO III: Experiências de coletivização parcial

  • A ocupação e a gestão de empresas por trabalhadores como fenômeno histórico contemporâneo. 
  • Coletivização na Catalunha.
  • Gestão coletiva dos meios de produção na Espanha revolucionária.
  • Experiências da economia social na Argentina.
  • Concessões florestais em Petén, Guatemala.

BLOCO IV: Experiências declaradamente reformistas

  • Limites e contradições do modelo sueco (1932-1983).
  • Os planos econômicos na França do pós-guerra.

BLOCO V: Experiências "antiimperialistas" na segunda metade do século XX

  • Argélia: balanço da planificação e a tentativa industrializadora.
  • A experiência da chamada "via chilena ao socialismo" da Unidade Popular (1970-1973).
  • Kerala.

BLOCO VI: Experiências "antiimperialistas" no século XXI

  • Limites e desafios dos governos progressistas na América Latina.
  • Balanço e perspectivas de vinte anos de experiência bolivariana na Venezuela.
  • Agro Venezuela.
  • Políticas monetárias para o desenvolvimento. O exemplo da Bolívia no período de 2006-2019.

BLOCO VII: Outros

  • Razões históricas da inapetência inovadora da burguesia brasileira.
  • Do 15M ao movimento pela autodeterminação da Catalunha.
  • Estado, migração e desenvolvimento. O progressismo no México (2018-2020).

BLOCO VIII: Conclusões

  • Balanço e plano de trabalho.

__________________________________________________________________________________________

LANÇAMENTO

Convidamos todas e todos para o lançamento do livro “Enseñanzas de la Revolución Rusa: Interpretación Marxista de la Experiência Soviética a través de sus Textos” de Xabier Arrizabalo Montoro, professor da Universidade Complutense de Madrid. O lançamento ocorrerá dia 13 de dezembro às 14h na Sala de Vídeo do prédio da História na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFLCH) da USP por ocasião do Seminário Internacional: História, Planificação Econômica e Estratégias de Desenvolvimento, que ocorrerá nos dias 12 e 13 de dezembro, das 9h às 17h, no mesmo local. 

 

Sobre o livro: 

 

Há sentido em estudar a Revolução Russa hoje, em pleno século XXI? As instituições do capital o tem claramente: é anacrônico, assim defendem os meios de comunicação, sua indústria editorial e seu poder acadêmico. Lógico, porque a revolução ameaça seus privilégios. Mas a classe trabalhadora, cujas condições de vida se deterioram cada vez mais, deveria renunciar a conhecer tal experiência revolucionária e suas lições?

Em Enseñanzas de la Revolución Rusa convida-se a uma discussão rigorosa sobre o legado da revolução de 1917. A maior parte do livro se concentra em uma recompilação de textos dos próprios protagonistas da revolução, não sem antes dar um panorama de todo o processo em torno das perguntas acerca do por quê triunfa a revolução, que conquistas supõem, a que dificuldades se enfrenta e porque degenera o estado operário e ao que dá lugar. O livro conclui com um epílogo em que se coloca uma série de lições da revolução de outubro, plenamente vigentes. A obra parte do método de análise marxista, culminação do melhor da tradição da análise social, cuja intencionalidade inequívoca é a passagem de uma sociedade socialista para uma sociedade comunista, que supere definitivamente o capitalismo, o que cada vez mais se revela não como desejo, mas como necessidade.